Quando o corpo físico morre, no final do período de uma vida terrena ou encarnação, a alma nasce para o mundo espiritual, a morada original. Sendo assim, “a cada um será dado conforme suas obras” é a resposta mais precisa quando o assunto é vida após a morte. A seguir, vamos falar para onde vamos quando morremos. Confira!
A questão do livre-arbítrio
Primeiramente, é preciso esclarecer que há uma distorção grande em relação à construção da imagem de um Deus que castiga e pune seus filhos pecadores. Pelo contrário: Deus nos deu o livre-arbítrio, que hoje nos é de direito, é uma verdade incontestável. Entretanto, a lei do retorno ou karma mostra, não só pelos olhos da espiritualidade, que toda ação gera uma consequência. Logo, antes de colocar a culpa em Deus, nós, seres humanos, precisamos compreender essa lei universal para depois sabermos como é a vida após a morte.
Sob o mesmo ponto de vista, Deus nos criou por amor e é por isso que quer a nossa evolução. Castigo não existe! Por outro lado, existem consequências aos nossos atos. Sempre há o retorno para qualquer atitude, no entanto isso não é castigo, mas sim uma reação aos nossos atos.
Para exemplificar, imagine que você jogou um tijolo para cima: em menos de um segundo ele cai, não é mesmo? Se você estiver embaixo, ele provavelmente vai bater com força em seu corpo, podendo te machucar. Quanto mais força você colocar para arremessar o tijolo, maior será o impacto na queda. Todavia, é importante recordar que o tijolo estava parado; foi você quem o jogou para cima. Então, reflita: foi Deus quem castigou ou foram as leis do universo que se manifestaram?
Do mesmo modo, qual é a diferença em relação aos nossos atos? Nenhuma, a não ser pelo fato de que as coisas acontecem em um tempo um pouco diferente! Com isso, a máxima “a cada um será dado conforme suas obras” segue valendo.
Você pode até dizer que essa comparação não tem qualquer relação com vida após a morte, mas tem sim. O grande equívoco humano é não compreender as leis universais que regem a evolução espiritual de nossa espécie. Isso nos atrapalha muito, nos rouba tempo e nos aprisiona; portanto, precisamos ir ao encontro dessas verdades que nos libertarão.
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Vida após morte: céu e inferno
Quando desencarnamos, a nossa sintonia espiritual, resultante de nossos atos, padrão moral, caráter e ética, nos leva por atração magnética para dimensões de mesma sintonia. Mais uma vez reiteramos: não existe castigo de Deus, existe consequência aos nossos atos. Agora, quer saber se você vai para o inferno ou para o céu no final dessa existência? Pergunte-se, avalie-se e reflita:
O que eu estou emitindo para o universo? É amor, ódio, alienação ou lixo psíquico?
Como me sinto agora?
Quais são as minhas atitudes, meu padrão moral e minha ética?
Tenho amor dentro de mim e o expresso aos meus semelhantes e ao mundo à minha volta?
Amo o meu próximo como a mim mesmo?
Faço para o outro somente aquilo que quero que façam comigo?
Em suma, o tipo de morada que sua alma imortal vai encontrar após sua passagem ao final dessa vida depende muito das suas respostas para as perguntas feitas acima.
Para onde vamos quando morremos?
É típico da sabedoria universal nos levar para a morada que melhor for adaptada ao nosso estado de consciência. Por exemplo, se a pessoa não compreende o grave erro que é cometer suicídio, ou seja, abreviar a sua experiência terrena, sem que nenhum benefício seja conquistado com isso, é quase lógico que ela será atraída para zonas do plano espiritual em que a dor e o sofrimento serão companheiros de caminhada.
Seja como for, não é porque há um Deus que pune, ao contrário, há uma sabedoria suprema que proporciona ao ignorante das verdades universais a ferramenta pedagógica precisa que o leve a um aprendizado necessário ao seu nível evolutivo. “Não dê pérolas aos porcos” resume muito bem essa questão. Aprenderemos pelo amor ou pela dor, só não temos como trancar a lei máxima de evolução constante, ou seja, temos que aprender, de um jeito ou de outro.
Nesse sentido, a exposição de um suicida em condições tão adversas dizima qualquer orgulho, vaidade, materialismo ou arrogância pela reflexão provocada com profundidade. Neste caso o aprendizado ocorre “na base da força”, já que na vida terrena lhe foi dada a chance de evoluir de forma espontânea, pelo caminho da consciência e do amor, mas não surtiu efeito; então, a dor se faz necessária.
Existe vida após a morte?
Acima de tudo, o plano divino, com sua paciência e amor incondicional por todas as criaturas, promove condições para que vida após vida possamos seguir evoluindo. Então a resposta é: Sim, existe vida após a morte!
Porém, ir para o céu ou para o inferno depende exclusivamente de nós mesmos. A todo o momento podemos tomar decisões que nos sintonizam com essas duas frequências opostas. “Orai e vigiai” torna-se uma das mais importantes ferramentas que temos.
Desde já, vale pensar na morte; não deixe para fazer isso apenas quando a idade avançar, pois pensar na morte com olhar da evolução espiritual não é pessimismo, é consciência.
Sem dúvida você pode começar agora mesmo uma jornada de evolução espiritual, buscando crescer em cada desafio, sendo quem você nasceu para ser nesta vida. Aqui neste link você vai descobrir quais são seus primeiros passos neste caminho de luz.
Muitos de nós já estão no inferno, em sua depressão, egoísmo, materialismo, doenças e vícios das mais diferentes espécies. Da mesma forma que outros já vivem no céu em seus estados de paz, harmonia, paciência, bem-querer e plenitude.
Onde você está hoje e para onde você vai amanhã só depende de você!